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O caso de ‘Diabão’, condenado nos EUA por adquirir restos humanos

Jeremy Lee Pauley, autointitulado “artista de sangue humano”, foi sentenciado a dois anos de liberdade condicional na Pensilvânia, EUA, após comprar pele e partes de cadáveres oriundos de roubos em instituições como a Escola de Medicina da Universidade de Harvard e um necrotério no Arkansas. Pauley, acusado de desrespeitar restos mortais, posse de propriedades roubadas, entre outros delitos, incluía em sua coleção itens bizarros como um pedaço de carne humana.

Investigações revelaram que Pauley adquiria partes de corpos humanos de Candace Scott, no Arkansas, incluindo restos de crianças, desviados ilicitamente. Seis indivíduos foram indiciados neste esquema de comércio ilegal. Em setembro do ano anterior, Pauley assumiu sua participação, admitindo a compra e venda de partes roubadas de corpos humanos.

Segundo a polícia, Pauley vendia os restos humanos pelo Facebook, onde postava imagens de bolsas e ossos humanos disponíveis para venda. Após sua prisão em julho e subsequente libertação sob fiança, investigações adicionais em sua residência descobriram baldes contendo variadas partes corporais, inclusive órgãos e uma mandíbula infantil.

Pauley, descrito como um colecionador de “esquisitices” e um artista de modificações corporais, possuía uma estética marcante, com tatuagens e implantes metálicos na cabeça. Ele gerenciava um museu, The Memento Mori, e um instituto, Pauley Institute of Preservation, onde afirmava utilizar restos mortais em projetos educativos e de preservação. Mesmo alegando a legalidade de suas aquisições, Pauley enfrentou acusações pela compra ilegal de partes do corpo, que incluíam transações por meio do Facebook, contrariando as políticas da plataforma sobre a venda de restos humanos.

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