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PGR não recomenda ao STF prisão de Bolsonaro após estadia em Embaixada

A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer sobre a estadia do ex-presidente Jair Bolsonaro na Embaixada da Hungria em Brasília, optando por não recomendar um pedido de prisão. A medida respondeu a um requerimento do ministro Alexandre de Moraes, que solicitou um posicionamento da PGR após receber explicações de Bolsonaro sobre os motivos de sua permanência na representação diplomática húngara por dois dias.

A defesa de Bolsonaro classificou como “ilógico” interpretar a estadia na Embaixada como um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga. Essa perspectiva foi reiterada após a Polícia Federal abrir uma investigação para apurar a possibilidade de asilo político, considerando a situação um potencial indicativo de tentativa de fuga por parte do ex-presidente.

Esse episódio ocorreu quatro dias após a apreensão do passaporte de Bolsonaro em uma operação que investiga sua participação em um suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022. A relevância do caso foi amplificada após ser destacado pelo jornal norte-americano The New York Times, colocando em evidência os procedimentos legais e investigativos em curso no Brasil.

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