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Estudantes de Manaus bordam contos Amazônicos

Com fios coloridos e agulhas, vinte e cinco alunos do Centro de Educação de Tempo Integral Dariana Côrrea Lopes, em Viver Melhor, Lago Azul, mergulham nas histórias ricas da Amazônia, recriando-as em vibrantes obras de arte através do bordado livre. O projeto “O real e o imaginário entre linhas”, concebido pela artista visual e educadora Andréia da Silva, visa instigar nos jovens o apreço pela cultura local e a conscientização sobre a importância de preservar a biodiversidade amazônica.

Em colaboração com o artista Antônio Rogério dos Santos, especialista em teatro ecológico baseado nas lendas do Curupira, os estudantes são incentivados a explorar sua criatividade e habilidades manuais, compartilhando experiências e inspirações místicas da região. Andréia da Silva destaca a adaptação do ensino de bordado para incluir todos, como o uso de agulhas para cegos, garantindo a inclusão e igualdade no aprendizado artístico.

Mais do que uma oficina de artesanato, o projeto é uma plataforma para os jovens da Zona Norte de Manaus descobrirem seus potenciais e vislumbrarem um futuro promissor. Por meio da arte, eles desenvolvem não só a criatividade, mas também paciência, autoestima e um senso de pertencimento à sua comunidade.

Durante o processo, os alunos aprendem a valorizar o tempo e a paciência, enfrentando desafios como nós nas linhas e erros que exigem recomeços. A artista Andréia conclui enfatizando a beleza de aprender com os erros e persistir no caminho do aprendizado.

Este projeto foi financiado pela Lei Paulo Gustavo e apoiado pelo Manauscult através do programa Concultura, destacando seu valor cultural e educacional para a região.

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