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Aberto inquérito civil pelo MP contra a deputada Débora Menezes por uso indevido da segurança pública

A investigação examina alegações de que a deputada Débora Menezes utilizou recursos policiais para promoção pessoal e benefícios políticos.

Em uma ação rigorosa de fiscalização do uso dos recursos públicos, o Ministério Público do Estado do Amazonas, através da 60ª Promotoria Especializada no Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (60ªPROCEAP), anunciou a abertura de um inquérito civil para investigar a deputada estadual Débora Menezes. A deputada é suspeita de manipular operações da Polícia Civil para benefícios pessoais e políticos, especialmente em período eleitoral.

O Ministério Público do Estado do Amazonas está conduzindo um inquérito civil, sob o número 06.2024.00000398-7, para apurar o uso indevido do sistema de segurança pública pela deputada Débora Menezes. Segundo as informações divulgadas, a deputada é acusada de se envolver diretamente em operações da Polícia Civil que parecem ter sido executadas com a intenção de promover sua imagem e fortalecer sua posição política.

A investigação foi motivada por diversas reportagens e evidências que sugerem um padrão de comportamento da deputada, aparentemente usando seu influente papel político para interferir em ações policiais, incluindo o uso de operações para capturar criminosos como plataforma de visibilidade pessoal.

Estas ações, conforme descrito na portaria assinada pelo promotor Armando Gurgel Maia, vão contra os princípios de moralidade, impessoalidade e legalidade que devem orientar o uso do aparato de segurança pública. Há também preocupações com a aproximação de períodos eleitorais, onde tais práticas podem se intensificar se não forem prontamente investigadas e coibidas.

O inquérito busca determinar a extensão da influência indevida e assegurar que as práticas governamentais e o uso dos recursos da polícia estejam alinhados com a lei e os interesses públicos, evitando-se que a segurança pública seja manipulada como ferramenta para ganhos políticos. Medidas imediatas incluem uma análise detalhada das ações policiais citadas, entrevistas com funcionários envolvidos, e a avaliação de documentação relevante para o caso.

Veja a portaria:

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