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A Cetamina e Djidja Cardoso: a substância fatal para a ex-sinhazinha

O medicamento cirúrgico, também usado como tranquilizante de cavalo e droga recreativa, está no centro das investigações da morte da ex-Sinhazinha do Garantido.

A cetamina, usada em cirurgias humanas e como tranquilizante em grandes animais, tem um lado obscuro como droga recreativa ilícita devido a seus efeitos alucinógenos. A morte de Djidja Cardoso, ex-Sinhazinha do Boi Garantido, está sob investigação, com suspeitas apontando para overdose de cetamina, levando à prisão de familiares e colaboradores encontrados com ampolas do fármaco.

Conhecida também como “Special K”, essa droga pode ser consumida de diversas formas e é notória por causar distorções sensoriais e alucinações. É frequentemente empregada em crimes como o “Boa noite, Cinderela”, com efeitos adversos que incluem imobilidade e complicações respiratórias severas.

A cetamina foi recentemente reclassificada pela Anvisa como uma substância de alto risco, restringindo seu uso devido ao potencial abusivo. Esta droga foi um fator na morte do ator Matthew Perry, que estava em terapia de infusão de cetamina.

No Reino Unido, a cetamina ultrapassou substâncias como cocaína e crack em popularidade entre usuários de drogas, conforme indicado por estudos do DrugScope. Considerada uma das seis drogas mais perigosas, seu status “seguro” e “limpo” erroneamente percebido encoraja o uso descontrolado e aumenta o risco de efeitos nocivos significativos.

Além dos perigos, estudos recentes indicam a eficácia da cetamina no tratamento de depressão resistente, promovendo esperança para pacientes que não respondem a tratamentos tradicionais, sempre sob rigorosa supervisão médica. No Brasil, esse tratamento é oferecido tanto em clínicas privadas quanto em centros do SUS.

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