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Novo Cangaço: viúva de chefe do PCC toma controle após morte do marido

Identificado como líder em um audacioso plano de roubo no Mato Grosso, Magrelo foi abatido em confronto com a PM no Tocantins

Após a morte de Ronildo Alves dos Santos, conhecido como Magrelo e líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), sua viúva rapidamente assumiu as rédeas das operações criminosas que ele comandava. Magrelo, que foi fatalmente ferido durante um confronto com a Polícia Militar no Tocantins em maio do ano passado, foi um dos principais planejadores de uma tentativa de roubo colossal no Mato Grosso, como revela a investigação da Polícia Federal (PF).

Segundo os investigadores da PF, o objetivo da operação criminosa era roubar aproximadamente R$ 30 milhões de um cofre da empresa de transporte de valores Brinks, localizada em Confresa, no Mato Grosso, em abril do ano passado. Esse ataque fazia parte de uma estratégia conhecida como Novo Cangaço, na qual criminosos dominam uma pequena cidade para realizar grandes roubos. Durante as semanas que se seguiram ao fracasso dessa operação, Magrelo e outros 17 suspeitos foram mortos em supostos confrontos com a polícia.

A continuidade dos negócios ilegais por parte de sua viúva, conforme detalhado pela PF, sugere não apenas a sua participação ativa na facção, mas também uma ascensão a uma posição de liderança dentro do grupo. A PF também notou que ela usa as redes sociais para exibir uma vida de luxo, com veículos caros adquiridos com os lucros do crime, contrastando com sua apresentação pública como esteticista em perfis menos restritos.

Essa investigação ressalta a complexidade e os riscos associados ao fenômeno do Novo Cangaço, uma tática que continua sendo empregada por facções para fortalecer seus recursos financeiros em tempos de aperto. A PF segue monitorando essas atividades, evidenciando a rede de operações financeiras e logísticas que sustentam esses crimes de grande escala.

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