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Vídeos; escalada de violência no Ceará resulta em 12 mortes e nove feridos em dois dias

Governador Elmano de Freitas considera solicitar suporte federal; dois suspeitos já foram detidos

Nos últimos dois dias, uma série de violentos ataques no Ceará resultou na morte de 12 pessoas e ferimentos em outras nove, incluindo crianças. Diante do aumento alarmante da violência, o governador Elmano de Freitas (PT) está avaliando a possibilidade de pedir auxílio ao governo federal.

A violência irrompeu inicialmente em Viçosa do Ceará, a 360 km de Fortaleza, com um ataque brutal na madrugada de quinta-feira, onde oito pessoas foram mortas em um bar durante uma festa na Praça Matriz. A Polícia Militar relata que indivíduos em carros e motocicletas abriram fogo contra as vítimas.

Durante esse incidente, nove pessoas foram baleadas, sete morrendo no local. As outras duas vítimas foram transportadas para o Hospital Municipal de Viçosa e depois para o Hospital e Maternidade Madalena Nunes, em Tianguá, onde uma delas, Adrian Mateus Brito dos Santos, 23 anos, faleceu posteriormente.

O conflito se estendeu até Fortaleza, onde um ataque no Bairro Barroso feriu oito menores e matou uma criança de dez anos e uma mulher de 48 anos. A polícia relata que os atiradores chegaram em dois veículos e dispararam contra pessoas próximas a um campo de futebol.

Além disso, na sexta-feira, um entregador e um cliente foram mortos em um tiroteio no bairro Mondubim. Segundo testemunhas, o motoboy era o alvo, mas um homem de 30 anos também foi fatalmente atingido.

Em resposta, o governador informou através do X (antigo Twitter) que um adulto e um adolescente foram detidos em Fortaleza, e outra prisão ocorreu em Viçosa do Ceará. Ele também comunicou ter contatado o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre a situação.

Roberto Sá, Secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, indicou que a investigação preliminar sugere um possível envolvimento de algumas vítimas com tráfico de drogas, embora a causa exata dos ataques, seja disputa entre facções ou dissidências internas, ainda não esteja clara.

“Garanto à população que não descansaremos até que todos os responsáveis sejam capturados e responsabilizados. Aqueles que optarem pelo crime enfrentarão a justiça”, afirmou o secretário.

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