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Governo do Amazonas distribui 160 toneladas de medicamentos para 34 municípios

Plano de contingência da SES-AM inclui, ainda, o fortalecimento da Telessaúde para consultas on-line e a remoção de pacientes em casos emergenciais, entre outras ações de prevenção

Para minimizar os impactos da seca severa prevista para este ano, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), enviou, nesta primeira etapa do plano de contingência, mais de 160 toneladas de medicamentos e insumos para abastecer a rede hospitalar de 24 municípios do estado. A prioridade é suprir 34 cidades das calhas do Madeira, Juruá, Purus e Alto Solimões.

Em 2023, o Estado registrou a maior seca em 120 anos e a perspectiva é de que este ano a situação possa se agravar também. Segundo o governador Wilson Lima, o envio adiantado dos medicamentos e insumos para os municípios de difícil acesso faz parte das ações de enfrentamento à estiagem.

Conforme a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a navegação nesse período fica prejudicada, colocando em risco as embarcações que podem ficar encalhadas em bancos de areia, por isso, a logística deste ano está sendo diferenciada para que os moradores não fiquem sem o abastecimento desses itens prioritários.

Entre os itens que estão sendo enviados, está o kit calamidade, composto por 32 medicamentos e 16 insumos estratégicos para o atendimento básico. Também estão incluídos medicamentos como amoxicilina, paracetamol, omeprazol, ibuprofeno, entre outros, além de insumos como ataduras, hipoclorito de sódio, seringas e máscaras.

Os envios começaram no dia 28 de junho, pelos municípios de Apuí, Borba, Manicoré, Humaitá, Novo Aripuanã e Nova Olinda do Norte. A Calha do Juruá e do Purus também já estão na rota para receber os suprimentos. Na quarta-feira (03/07), 60 toneladas de medicamentos foram enviadas para a Calha do Alto Solimões.

Plano de contingência

O plano de contingência da SES-AM inclui, ainda, o fortalecimento da Telessaúde para consultas on-line, e a remoção de pacientes em casos emergenciais. Além de ações de prevenção, preparação e resposta aos desastres relacionados à seca e estiagem, para otimizar os recursos necessários à assistência e ao monitoramento das populações atingidas.

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