Polícia apreende 1,2 tonelada de drogas avaliada em mais de R$ 20 milhões em caminhão no Porto da Ceasa
O motorista do veículo foi preso em flagrante por tráfico de drogas
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), deflagrou uma operação na quinta-feira (22/08) e apreendeu 1,2 tonelada de entorpecentes, incluindo maconha do tipo skunk e cocaína, em um caminhão nas proximidades do Porto da Ceasa, na zona sul de Manaus. A droga está avaliada em mais de R$ 20 milhões. O motorista do veículo, de 42 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
Em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (23/08), o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, destacou que essa apreensão é resultado de um trabalho de inteligência realizado pelo DRCO, que desde o início do ano vem fazendo grandes operações de enfrentamento às organizações criminosas, principalmente na região de fronteira, por onde a droga é escoada para Manaus.
Segundo Fraga, do Amazonas, a droga apreendida ontem seria levada até o estado do Pará, de onde seria distribuída para outros estados do país. A ação contou com o apoio do canil da Guarda Civil Municipal.
O secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), coronel Vinícius Almeida, enfatizou que, com essa apreensão, o Amazonas chega à marca de quase 31 toneladas apreendidas somente em 2024.
Investigação
Segundo o delegado Mário Paulo, diretor do DRCO, na manhã de ontem, os policiais identificaram que um caminhão com uma carga, que também continha uma expressiva quantidade de entorpecentes, teria se deslocado para o Porto da Ceasa. Foi possível identificar a transportadora, e os policiais averiguaram que o material seria colocado em uma balsa para seguir ao estado do Pará.
De acordo com o diretor do DRCO, o motorista do caminhão foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. O homem, juntamente com o material apreendido, foi encaminhado à sede do DRCO. Ele será submetido a audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.
As investigações seguem em andamento para saber a origem e o destino dos entorpecentes, além de identificar outras pessoas que eventualmente possam ter contribuído para a prática desse crime.