Morre Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, aos 97 anos
Apresentador do Jornal Nacional há 26 anos, Cid Moreira ficou eternizado por sua voz inconfundível e bordões memoráveis
O lendário jornalista e locutor Cid Moreira faleceu nesta quarta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, Rio de Janeiro, tratando de uma pneumonia. A causa da morte foi insuficiência renal crônica agudizada, distúrbios eletrolíticos e falência múltipla de órgãos, conforme informado pela TV Globo e confirmado pelo SBT.
Cid Moreira, que foi âncora do Jornal Nacional por 26 anos, marcou a história da televisão brasileira com sua icônica saudação de “boa noite”. Ele também ficou eternizado pelos bordões “Mister M” e “Jabulani”, referência à bola da Copa do Mundo de 2010. Sua carreira incluiu, além do Jornal Nacional , reportagens especiais para o programa Fantástico .
Nascido em 27 de setembro de 1926, em Taubaté, São Paulo, Cid iniciou sua trajetória em 1949 como locutor de rádio, passando pela Rádio Bandeirantes e pela Propago Publicidade. Dois anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde consolidou sua carreira. Seu primeiro contato com a televisão aconteceu em 1956, com os programas Além da Imaginação e Noite de Gala .
Em 1969, Cid foi contratado pela TV Globo, onde apresentou o Jornal da Globo antes de assumir a bancada do Jornal Nacional , ao lado de Hilton Gomes. Anos depois, dividiu o telejornal com Sérgio Chapelin, com quem trabalhou por mais de uma década. Em 1996, cedeu espaço para William Bonner e Lillian Witte Fibe, mas continuou atuando em editoriais e narrações especiais.
Nos últimos anos, Cid Moreira se reinventou como influenciador digital, conquistando uma nova geração de fãs nas redes sociais. Ele será lembrado como um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro.