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Israel afirma ter eliminado Hashem Saffieddine, possível sucessor na liderança do Hezbollah

Anthony Blinken retorna ao Oriente Médio para impulsionar negociações e busca ampliar ajuda humanitária aos palestinos

O Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, voltou ao Oriente Médio em uma nova tentativa de convencer Israel a retomar as negociações por um cessar-fogo. As tensões na região continuam a aumentar após a recente morte de Hashem Saffieddine, importante líder do Hezbollah, em um ataque aéreo no sul de Beirute, no início de outubro.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) alegam que o bombardeio matou Saffieddine, apontado como possível sucessor na liderança do Hezbollah, além de outros 25 altos membros da organização. Apesar das declarações israelenses, o Hezbollah ainda não confirmou oficialmente as mortes.

O ataque ocorreu logo após a morte do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, também atribuída a Israel, em setembro. Mesmo com essas baixas, Israel continua a bombardear Beirute. Na última terça-feira, a área onde Saffieddine foi morto foi novamente alvo, com Israel alegando que o local abriga instalações do Hezbollah.

Esforços renovados por um cessar-fogo

Em sua 11ª visita à região, Blinken se encontrou com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, com o objetivo de reativar as negociações de cessar-fogo. Blinken também busca persuadir Israel a permitir maior entrada de ajuda humanitária para os palestinos, especialmente após a morte de Yahya Sinwar, um dos mentores dos ataques de 7 de outubro de 2023. Esse evento levou o presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes europeus a reforçarem os apelos por uma trégua.

Crise humanitária no norte de Gaza

Apesar dos esforços diplomáticos, Israel parece determinado a continuar sua ofensiva em Gaza, agora concentrando suas operações no norte do território. As forças israelenses emitiram novas ordens de evacuação para a população local, agravando ainda mais a crise humanitária.

Na segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou 14 pacientes em estado crítico do Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, transferindo-os para o Hospital al-Shifa. As Nações Unidas alertam que os recursos para sobrevivência na região estão se esgotando rapidamente, e Israel continua a negar pedidos de envio de ajuda humanitária para essa área.

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