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Acusados de propagar HIV em crianças são soltos por erros judiciais

Falhas no sistema de monitoramento da Justiça resultam na soltura de indivíduos acusados de transmitir HIV a crianças e adolescentes.

Em um incidente alarmante em Manaus, Rodrigo Santos e Victor Higor, conhecidos como “carimbadores”, foram liberados devido a falhas no monitoramento dos prazos processuais pelo sistema de Justiça do Amazonas. Os dois são acusados de abusar sexualmente de crianças e adolescentes, transmitindo-lhes o vírus HIV em locais públicos como banheiros de shoppings e terminais de ônibus.

A recente exoneração da ex-delegada de proteção à criança e ao adolescente, Joyce Coelho, e a falta de uma transição adequada para a nova titular, Juliana Tuma, da DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente), agravaram a situação. Juliana Tuma afirmou que não estava informada sobre o caso, revelando uma falha crítica na comunicação e gestão de informações dentro da delegacia.

Este caso chocante não só revolta a comunidade em Manaus, mas em todo o Brasil, especialmente após a descoberta de que um dos acusados trabalhava em um pronto-socorro infantil, aumentando o risco de contágio para os mais vulneráveis.

A prisão temporária dos acusados foi uma medida cautelar para possibilitar a investigação dos graves crimes alegados. Contudo, com a exoneração da ex-delegada e falhas na gestão dos prazos legais, essa medida não foi prorrogada como necessário, levando à liberação dos acusados, que agora estão foragidos.

É essencial que a sociedade de Manaus compreenda que a liberação dos acusados não implica sua inocência e que é vital manter a vigilância, especialmente para proteger as crianças. A justiça agora enfrenta o desafio de corrigir essas falhas e garantir que tais erros não se repitam no futuro.

Foto: CM7

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