Ataque com Mísseis Hipersônicos pela Rússia contra a Ucrânia
Três dias após um atentado devastador em Moscou, Rússia responde com bombardeio hipersônico sobre território ucraniano.
Nesta segunda-feira, 25, a Rússia executou um ataque contra a Ucrânia utilizando mísseis hipersônicos, marcando o terceiro bombardeio contra Kiev em um intervalo de cinco dias. Essa série de ataques faz parte de uma escalada nas operações aéreas de Moscou.
A embaixadora americana na Ucrânia, Bridget Brink, anunciou nas redes sociais: “Mais uma vez, a Rússia lança mísseis hipersônicos contra a Ucrânia. Kiev amanhece ao som de explosões intensas.”
Brink acrescentou que, ao longo de cinco dias, a Rússia desencadeou um arsenal de centenas de mísseis e drones sobre a nação soberana, urgindo apoio internacional imediato à Ucrânia.
Além disso, dois mísseis balísticos foram disparados em direção à capital ucraniana a partir da Crimeia, território ocupado pela Rússia, mas foram interceptados antes de atingir o solo, conforme informado por Mykola Oleschuk, comandante da Força Aérea Ucraniana.
Segundo a Associated Press, o ataque deixou nove feridos em Kiev, com o distrito de Pecherskyi sendo o mais afetado. Restos de mísseis causaram danos a residências e a um ginásio de uma universidade local.
Este ataque russo veio na sequência de um incidente em uma casa de shows em Moscou, que resultou na morte de mais de 130 pessoas. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, questionou as alegações dos Estados Unidos de que o ataque foi obra do Estado Islâmico.
Após o ataque em Moscou, o Estado Islâmico divulgou imagens do ocorrido, reivindicando a responsabilidade pelo atentado, mesmo diante das tentativas russas de atribuir a culpa à Ucrânia, uma acusação negada por Kiev. Zakharova criticou a versão americana dos eventos, sugerindo que os Estados Unidos estariam protegendo seus aliados ucranianos ao disseminar uma narrativa falsa sobre o envolvimento do Estado Islâmico.