Adiamento do Concurso Nacional Unificado pelo Governo Federal

Devido a intensas chuvas no Rio Grande do Sul, o governo federal adiou as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU)

O Governo Federal decidiu adiar a realização das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) em todo o território nacional devido às severas chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul recentemente.

Originalmente agendadas para o próximo domingo, 5 de maio, as provas foram adiadas após solicitação de autoridades do estado gaúcho. A definição de uma nova data para a realização do concurso ainda está pendente.

Fontes ligadas ao Palácio do Planalto revelaram que a possibilidade de disputas judiciais foi um dos principais motivos para o adiamento das provas.

Custos associados ao adiamento Mais cedo, Pimenta mencionou que o adiamento do CNU poderia custar aproximadamente R$ 50 milhões ao erário público, o que levava o governo a ponderar sobre a decisão de adiar.

“Avaliamos que o adiamento do concurso implica um custo significativo de R$ 50 milhões”, declarou Pimenta na sexta-feira (3/5), durante sua participação no programa Bom dia, Ministro, transmitido pelo Canal Gov.

Até a última quinta-feira (2/5), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos estava inclinado a manter as datas das provas. Contudo, em nota, o ministério assegurou que faria todos os esforços necessários para transportar os candidatos afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul até os locais de prova.

Entretanto, nesta sexta-feira, o governo federal concordou com o pedido do governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, e decidiu remarcar a prova. A nova data ainda será anunciada.

A mudança afetará mais de 2 milhões de candidatos. Esta é a primeira edição do chamado “Enem dos Concursos”, que abrange inscrições de candidatos de todo o país. O concurso oferece 6.640 vagas em 21 órgãos, com salários variando entre R$ 4.008,24 e R$ 22.921,71.