Protagonismo da equipe do 1°Dip ganha destaque na operação Mandrágora
As investigações revelaram as circunstâncias da morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi Garantido
A Polícia Civil do Amazonas, através do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado na Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus, recentemente se destacou em uma operação que desmantelou um complexo esquema de tráfico de drogas e revelou a verdade por trás do trágico falecimento de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido.
Sob a liderança do delegado Cícero Túlio, a equipe de investigação do 1°DIP conduziu uma série de investigações que se estenderam por aproximadamente 40 dias. A operação teve início após a unidade policial receber notícias de crimes graves, incluindo cárcere privado, estupro e um possível aborto praticado por membros de uma seita.
A investigação revelou que a seita utilizava salões de beleza como fachada para suas operações ilícitas, induzindo funcionários e outras pessoas a consumir e se injetar com ketamina, um fármaco utilizado em anestesias de grande porte para animais. A droga era administrada para levar as vítimas a um estado de transe, com o objetivo de transcender a outra dimensão, conforme relataram os próprios membros.
Ao longo das investigações, os policiais identificaram uma clínica veterinária responsável pelo fornecimento da ketamina. A partir daí, a equipe conseguiu reunir provas substanciais e representar pelas prisões preventivas dos membros da seita, culminando na prisão de toda a quadrilha.
A operação ganhou mais relevância diante do trágico falecimento de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, que estava diretamente ligada à quadrilha. A Polícia Civil mostrou competência e eficiência ao resolver um caso que abalou a sociedade manauara.
Na operação foram presos Ademar Farias Cardoso Neto, 29, e sua mãe Cleusimar Cardoso Rodrigues, 53, que são os fundadores da seita intitulada “Pai, Mãe, Vida”, além de serem proprietários de uma rede de salões de beleza em Manaus.
Também foram presas Verônica da Costa Seixas, 30, e Claudiele Santos da Silva, 33, funcionárias do estabelecimento. Elas eram responsáveis por induzir outros colaboradores e pessoas próximas à família a se associarem à seita, onde drogas de uso veterinário eram utilizadas.