Brasil

Lula classifica como “falecimento” a morte de refém brasileiro pelo Hamas

Presidente compara tragédia de Michel Nisenbaum com violações de direitos humanos em Gaza

Em declarações recentes, o presidente Lula usou o termo “falecimento” para se referir à morte de Michel Nisenbaum, brasileiro que estava sob cárcere do Hamas em Gaza e cujo corpo foi encontrado no final de maio. Durante uma coletiva de imprensa na Croácia, nesta segunda-feira, Lula expressou seu pesar pela perda e destacou a contínua violação dos direitos humanos na região, que afeta principalmente civis, incluindo mulheres e crianças.

Lula também abordou o apoio internacional à Palestina, citando o recente reconhecimento do Estado Palestino por Espanha, Noruega e Irlanda como um avanço crucial para a paz na região. Ele defendeu uma solução que envolva dois Estados coexistindo pacificamente.

No contexto da morte do refém brasileiro, o Exército de Israel informou que Michel Nisenbaum e outros dois reféns, Hanan Yablonka e Orion Hernandez, foram sequestrados e mortos pelo Hamas durante o chamado Massacre de 7 de outubro, sendo posteriormente levados para Gaza. Uma operação conjunta de resgate com os serviços de inteligência israelenses conseguiu recuperar os corpos em Jabalya.

A dor da família de Nisenbaum foi manifestada numa carta aberta, onde eles lamentam a falta de ações mais efetivas do governo brasileiro para a libertação dos reféns. A Federação Israelita do Estado de São Paulo também expressou sua tristeza, lembrando os 220 dias desde que Michel foi levado, deixando sua neta à espera de um reencontro que nunca ocorreu.

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